quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Estresse no trabalho afeta 67% dos brasileiros, aponta estudo

Relatório People at Work, do ADP Research Institute, indica que 57% dos entrevistados acreditam que seus superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental, sem julgamento

Estresse no trabalho afeta 67% dos brasileiros, diz estudo. Christopher Lemercier/Unsplash

Uma pesquisa mostrou que, no Brasil, 67% dos trabalhadores são influenciados negativamente no trabalho pelo estresse. O dado faz parte do relatório People at Work 2023: A Global Workforce View, do ADP Research Institute. O número está acima da média global, que ficou em 65%.

Além disso, o levantamento, que ouviu 32.612 trabalhadores em 17 países ao redor do mundo e 5.751 na América Latina (Argentina, Brasil e Chile), mostrou que a quantidade de trabalhadores que se sentem apoiados pelos gestores em relação à saúde mental caiu de 70% em 2022 para 64% neste ano.

Além disso, 57% acreditam que os superiores não estão preparados para falar sobre questões de saúde mental, sem julgamento.

No geral, o sentimento de satisfação dos trabalhadores com seu emprego atual e o otimismo para os próximos cinco anos no local de trabalho permanecem altos.

Nove em cada 10 trabalhadores (90%) se dizem satisfeitos com seus empregos, com aqueles na Ásia-Pacífico sendo os mais positivos (91%) e os europeus, os menos (87%). O otimismo é mais alto entre os mais jovens.

Os colaboradores também relatam que as empresas estão menos flexíveis do que no ano passado com relação à política de bem-estar, aos serviços de aconselhamento especiais ou às pausas para o autocuidado.

No entanto, as atividades de construção de equipes e programas de assistência estão ganhando destaque como iniciativas de promoção da saúde mental dos colaboradores.

Outro ponto que os trabalhadores relatam é que as empresas continuam progredindo no desenvolvimento de iniciativas de diversidade, equidade e inclusão. Cerca de 20% deles acredita que promover uma cultura de trabalho inclusiva é parte fundamental do apoio de seus empregadores à saúde mental positiva no trabalho.

CNN Brasil

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

Confira as novas regras para aposentadoria em 2024

Transição mantém necessidade de tempo mínimo de contribuição

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Quem está contando os anos ou dias para se aposentar deve levar em conta como as novas regras aprovadas pela Reforma da Previdência causam efeitos em 2024. São as regras de transição que valem para quem já trabalhava antes de 13 de novembro de 2019 e contribui com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As contas que o trabalhador deve fazer para se aposentar são atualizadas todos os anos, conforme prevê a reforma.

Uma das possibilidades é se aposentar pelo sistema dos pontos. Para saber quantos pontos o trabalhador contabiliza, é necessário somar a idade com o tempo de contribuição. Em 2024, para as mulheres, são necessários 91 pontos (com pelo menos 30 anos de contribuição). Para os homens, 101 pontos (com 35 anos no sistema do INSS). Os tempos mínimos no sistema do INSS não se alteram.

Esses números sobem ano a ano. Em 2025, por exemplo, a somatória desses pontos será 92 para mulheres e 102 para homens. Essa regra de transição vai até 2035, quando mulheres precisarão somar 102 e homens, 105.

Outra possibilidade de aposentadoria seria pela idade mínima (para quem não tem os pontos, mas possui o tempo de contribuição necessário). A partir do ano que vem, são 58 anos e 6 meses de idade para mulheres e 63 anos e 6 meses para homens. Essas idades vão aumentando seis meses a cada ano. Para a mulher, chega a 62 anos de idade em 2031, enquanto que, para o homem, aos 65 anos, a partir de 2027.
Pedágio

Existem ainda as regras de transição “do pedágio” , que não mudam no ano que vem. Elas atendem às pessoas que estavam próximas de se aposentar. No pedágio de 50%, a pessoa estaria a dois anos da aposentadoria.

Nesse caso, mulheres precisariam ter pelo menos 28 anos de contribuição e homens, 33. Prevê a regra que a pessoa precisaria trabalhar por mais metade do tempo que faltava para se aposentar. Se faltasse dois anos para aposentadoria, a pessoa deveria trabalhar três.

No caso de pedágio de 100%, homens necessitariam ter 60 anos de idade, e mulheres, 57. Faltando dois anos para se aposentar, por exemplo, os trabalhadores teriam que ficar mais quatro anos no serviço. 

Agência Brasil

terça-feira, 5 de dezembro de 2023

PETROLINA-PE: Atraso no fechamento do ACT, leva os trabalhadores da Embrapa Semiárido paralisam suas atividades


Trabalhadores da Embrapa Semiárido, paralisam suas atividades nesta quarta-feira (06). A deliberada para paralisação foi tomada nesta terça-feira (05) pelos filiados da Seção Sindical Embrapa Petrolina, diante da falta de proposta para o fechamento do ACT – Acordo Coletivo de Trabalho.

Insatisfação com a ausência por parte do governo e Embrapa em não apresentar índice de reajuste dos salários, os quais estão defasados em 16,49%, segundo o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), a categoria decidiu paralisar as atividades no dia 06/12/2023.

"A manifestação acontecerá no espaço da AESA – Associação dos Empregados do Semiárido, onde será oferecido aos trabalhadores (as), café da manhã a partir das 8:00 horas. Durante todo o período haverá discussão dos temas de interesse da categoria e entrevistas aos meios de comunicação”. Afirmou Cícero Lio, Presidente da Seção Sindical Embrapa Petrolina.

A paralisação ocorrerá em todas as Unidades da Embrapa, espalhada pelo país. O objetivo é chamar a atenção do Governo Federal para que ocorra fechamento do Acordo ainda em 2023.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Hoje, 24 de fevereiro, faz 90 anos que as mulheres brasileiras passaram a ter o direito de votar


Hoje, 24 de fevereiro, faz 90 anos que as mulheres brasileiras passaram a ter o direito de votar. Uma conquista recente, que foi um marco muito importante na luta das mulheres pela igualdade de direitos com os homens.

O voto feminino foi assegurado em 1932, quando o novo código eleitoral do país entrou em vigor, em pleno governo provisório do ex-presidente Getúlio Vargas, e passou a ser previsto pela Constituição Federal dois anos mais tarde. Mas a pressão das mulheres pelo direito de votar e de serem eleitas ganhou corpo no início do século 20, a partir do movimento sufragista brasileiro, no qual mulheres tinham como bandeira a conquista de direitos políticos.

A conquista do voto feminino foi um divisor de águas. Desde então, nessas nove décadas da história, tivemos muitos avanços com as mulheres passando a ocupar cargos políticos em todas as esferas. Entretanto, ainda é muito baixa a representatividade do sexo feminino nesse meio.

De acordo com dados da última eleição, o Brasil tem cerca de 77,6 milhões de eleitoras, que representam 52,5% dos votos. No congresso nacional, somente 15% das cadeiras são representadas por mulheres. Ou seja, somos mais da metade do eleitorado brasileiro e a minoria nos cargos eletivos.

Isso comprova que nossa luta continua atual e necessária e que ainda temos um grande desafio pela frente.
 
Rosangela Buzanelli
FB | IG: @rosangelabuzanelli

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Novas Normas Regulatórias de Segurança do Trabalho entram em vigor em janeiro


A partir desta segunda-feira (03.01), uma mudança na legislação de Saúde e Segurança do Trabalho (SST) vai impactar na forma como as empresas celetistas em todo o País gerenciam os riscos no ambiente de trabalho. Isso porque, com a revisão da Norma Regulamentadora 01, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) será substituído pelo Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR). Na prática, este novo programa obriga as empresas a olharem com mais atenção para os riscos que existem no seu ambiente de trabalho e podem afetar a saúde e a segurança dos seus funcionários.

O PPRA avaliava em uma empresa apenas os riscos ambientais, como o químico, físico e biológico. A implementação do PGR traz uma visão mais ampla. Isso quer dizer que, além dos riscos já citados, a empresa terá que identificar e priorizar todo e qualquer risco dentro do ambiente de trabalho, como, por exemplo, acidentes laborais ou ergonômicos. A empresa terá que planejar com o olhar na saúde e segurança do trabalhador, realizando melhorias e reavaliando o dia a dia dos funcionários caso haja mudanças no ambiente e nas condições de trabalho”, explica a coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalho do SESI-PE, Bettina Poggi.

Com a transição para o PGR, Bettina esclarece que as empresas terão que implementar o Gerenciamento de Risco Ocupacional (GRO), que é a ação por parte da empresa de gerenciar os riscos. “O PGR terá dois marcos: o inventário e o plano de ação. O primeiro obriga a empresa a apresentar um inventário para identificar todos os riscos do ambiente de trabalho. O segundo é o planejamento, a partir desse inventário, para que se possa tomar as medidas necessárias para tratar os riscos identificados”, pontua, alertando que as empresas que estiverem desatualizadas com o novo documento legal poderão ser multadas.


A coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalho do SESI-PE explica, ainda, que o novo programa fará com que as empresas tomem decisões mais rápidas e atuem com mais frequência em prol de um ambiente laboral com menos riscos. Além disso, ela destaca que o PGR também propõe uma maior participação dos funcionários. “O trabalhador será mais ouvido, pois ele entende seu ambiente de trabalho, uma vez que está no dia a dia de sua função. Dessa forma, pode atuar ajudando a empresa a enxergar os riscos ocupacionais existentes”.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

Mensagem a todos os filiados


Tivemos um ano cheio de desafios. Vivenciamos momentos de muita superação!

Em 2022, desejamos que a ESPERANÇA de um novo tempo se transforme em mais saúde, paz e prosperidade nas nossas vidas.

FELIZ NATAL e um ANO NOVO repleto de realizações para você e sua família.